domingo, 29 de julho de 2012

H.A.A.R.P. - Sons no céu. A Verdade tem que ser dita! Faça a sua própria avaliação.

Ocorrências no início de 2012. Sons “estranhos” no céu que, possivelmente, seriam referentes ao que estaria acontecendo no Projeto H.A.A.R.P. 
No entanto, não creio que devo me submeter apenas a isso, pois limitaria infinitamente o conteúdo do blog  – embora eu seja da opinião em que todas as formas de ataque contra a humanidade sejam apenas provenientes de uma só fonte. O mal. A partir da minha visualização no panorama da internet, notei que a maioria dos sites/blogs que se destinam ao que dizem de “teorias conspiratórias”, a maior,  vem com um cunho religioso (e, muitas vezes, com viés evangélicos). Por isso, decidi que o meu blog seria sempre como eu: imparcial e descrente sobre todas e quaisquer religiões. Apenas um observadora. Não é fato que isso não será discutido aqui, pelo contrário, mas espero me policiar ao máximo para não tomar partido sobre quem está certo e quem está errado, exceto quanto aqueles em que desejam fazer o mal. Imagino que lançarei assuntos sobre o que está acontecendo atualmente, referente à preocupação, de fato, ao projeto H.A.A.R.P. e as conjecutras sobre ele estar começando a ser tomado em prática ou não, porém, imagino que alguns apontamentos sobre o assunto devem ser colocados aqui, para que haja um profundo e completo entendimento sobre o assunto. Posto isso, espero que possa satisfazer a necessidade de conhecimento sobre aquilo que vierem buscar e, mesmo que eu tenha uma agenda complicada, gostaria de me colocar a disposição para esclarecer ou conversar sobre qualquer assunto exposto aqui. Novamente, espero que todas as dúvidas sejam sanadas e que, por mais que o assunto, em sua gênese, seja de natureza deprimente, desejo-lhes também que a leitura seja prazerosa e que não lhes falte nada aqui. Deixo-vos então, cada um, com a sua própria reflexão e análise.
Antes de mais nada, acho que cabe uma explicação sobre o que é o Projeto H.A.A.R.P.
Então, o que é o H.A.A.R.P., ou, High Frequence Active Autoral Research Program (Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência), no papel, é um projeto do governo americano para realizar experimentos através da transmissão de ondas de rádio na Ionosfera, uma camada acima da Atmosfera.
Entendendo melhor sobre a ionosfera, ela carrega este nome pela grande quantidade do elemento, nesta camada. Por conceito, ela perde e ganha íons com grande facilidade.  A ver:
O que é dito oficialmente, é que o projeto quer entender melhor sobre a Ionofera e seus componentes, para melhorar a transmissões de ondas de rádio. Entendido isso, é conclusivo que seja possível fazer o transporte de objetos. Naves. Pessoas dentro de naves. Ou seja, estaria aberto um projeto de uma nova camada de transporte.
Para realizar isso, uma grande base de antenas de transmissões foi colocado no coração do Alaska. Mas por que justo no Alaska? Bem, essa é uma pergunta que envolve muitas instituições e, por sua vez, aumentando o sinal de alerta para o que viria a ser, de fato, o projeto. A escolha do local, ao que parece, foi escolhido com muita cautela. É no Alaska em que a Ionofesra está em seu estado de menor instabilidade, então, o governo americano e a Universidade do Alaska (e, por governo americano, entendemos a Marinha, o Exército e a Aeronáutica inclusos) travaram uma parceria para promulgar este projeto, que está em vigor desde – acreditem – 1993.


A H.A.A.R.P. se diz mais eficiente que os outros meios de trabalhar na ionosfera (balões metereológicos e satélites) pela facilidade das ondas de rádio transitarem por lá. As antenas, então, tem a função de superaquecer a Ionosfera.
O problema, então, é que houve a desconfiança em que seria possível que em H.A.A.R.P. estaria o início do que seria uma grande arma geofísica. Através do grande campo de antenas no Alaska, seria possível, até, modificar as estações climáticas, assim, temperatura da Terra, movimentar placas tectônicas e, o que é pior, o Controle Mental. Mas como? Bem, entendemos que as ondas de rádio podem alcançar desde as frequências mais baixas (graves) quanto as mais altas (agudas) e, nesta última, algumas níveis podem ser imperceptíveis ao audição humano. Ora, se estão lançando ondas de rádio para a Ionosfera, e sabido que lá o trânsito das ondas de rádio é mais rápido e eficaz, ficou conclusivo que seria possível transmitir ondas de rádio para todo o planeta, capaz de modificar, ou simplesmente, controlar o que a opinião pública seja capaz de pensar, e assim, agir. Estamos falando do que seria, então, a maior arma já construída em uma única nação contra o mundo. Certo? Errado!
Já está garantido que o projeto H.A.A.R.P. não é o único aquecedor da ionosfera no planeta. Um na Rússa e outro na Noruega já foram catalogados e reagindo ao mesmo processo. Ou seja, sabemos que uma nação não domina por sozinha esta tecnologia. Não entendo até que ponto isso é bom ou ruim, mas, seria mais uma nova arma que poderia ser utilizada em uma guerra mundial (e, isso, se for a melhor das hipóteses).
O vídeo que me surpreendeu mais, dentre os muitos, foi o gravado em Kiev, na Ucrânia. A ver:

O que escutamos, assemelha-se ao som próximo ao que seria uma trombeta. Alguns mais religiosos, podem fazer a correlação com as trombetas, descritas na Bíblia, sobre a anunciação do Apocalipse. Para melhor entendimento deste material, aconselho a leitura d’O Julgamento das Trombetas. Isso pode ser uma interpretação do assunto. A meu ver, estas anunciações não seriam feitas por entidades divinas, como é descrito na Bíblia. Acredito que estes ruídos podem, sim, serem provenientes do Projeto H.A.A.R.P. Se há um plano para a destruição da Terra, eu não acredito. Acredito que o real desejo d’O Governo Único, o que já existe, ou seja, a Nova Ordem Mundial é escravizar todos os humanos – e esse parece ser o ponto chave do H.A.A.R.P. Ora, entendemos que a morte seria algo muitíssimo agradável, frente ao que seria uma escravidão cheia de dor, sofrimento, perseguições, tais como só estamos acostumados nos romances literários ou em filmes, mas, que jamais sentimos na pele. O controle mental, que, sim, é uma realidade, tende a ser algo tão mediocremente desumano, cruel e assustador que, ao visualizar este patamar, a morte, sim, parece uma forma de escapar de tudo o que está sendo planejado.


Vídeos e fontes relacionados ao tema:





sexta-feira, 2 de julho de 2010


2012





O mundo como vocês conhecem, está mudando, de segundo à segundo. É imperativo que estejam preparados para qualquer eventualidade. Pode ser que muitos de vocês, precisam mudar-se para fora da sua zona de conforto atual, e comecem uma vida nova, em um novo ambiente. Isso poderá acontecer, quando vocês menos esperam. Saibam que isso está pré- determinado para vocês e que existe uma razão e um propósito para isso. Por muitos anos vocês sustentaram a Luz, em seus lugares atuais, e agora pode ser que seja o tempo de ancorá-la em uma área diferente. Cada um de vocês precisa seguir a sua orientação interior, nesse aspecto, e pedir que lhe sejam dados sinais para validar os pensamentos que veem à vocês.

Comecem a olhar a sua vida como sendo uma grande aventura, onde vocês não sabem o que vai acontecer à vocês no próximo minuto. Aprendam a experimentar o momento do agora de maneira consciente, pois é através das suas experiências diretas que vocês irão conectar-se com o seus Eu(s) Superiores, e tornar-se parte da Unidade no Todo. Tentem enxergar realmente como a vida se associa em sua volta, e torne-se um observador de tudo. Existem tantas maravilhas e magia que lhes circunda,que mais cedo que vocês imaginam, começarão a ver essa magia , à medida que o Mundo se move para as oitavas da Luz.

Muitas novas habilidades irão emergir das profundezas de seu interior, e vocês irão se deliciar com as surpresas ao experimentá-las. Logo vocês verão Seres mágicos, diferentes do usual compartilhando com vocês espaços nas suas casas .Vocês ficarão estupefatos ao descobrir que eles estiveram constantemente com vocês, na sua companhia, em toda a sua jornada !

Cada um de vocês está ainda no meio da limpeza, clareando tudo que não ressoa com a energia do Amor Divino, que está agora constantemente ancorando em seus Seres. Fiquem cheios de amor, meus Amados, pois os níveis de densidade estão deixando os seus corpos físicos, então, a partir daí, a Luz está se sustentando, mais e mais nos seus Corpos de Luz, e ele começará a se manifestar sobre o Plano da Terra. Isso é uma coisa muito boa.

À medida que mais e mais de sua Luz brilha, cada vez com mais expansão, em uma área maior, na sua pequena esquina de seu Mundo, então, cada uma de suas Luzes, irá começar a se conectar em conjunto com a grade cristalina , e o inteiro Planeta estando abrangido por essa rede, pela internet da Luz, irá crescer, cada vez mais, com mais força, à cada dia, até que a sua Luz estiver sem dúvida nenhuma sendo vista, no céu da noite. Que sinal glorioso isso será !

Irradiem a sua Luz, em ondas em volta de seus campos de energia, e visualizem isso indo para fora, em círculos concêntricos de Luz até que a Terra se torne toda iluminada, quando vista do espaço cósmico. 

Essa Luz irá crescer de forma exponencial, quanto mais vocês praticarem isso, à cada dia. Logo vocês irão perceber a leveza do Espírito no interior de vocês, que irão levar através das suas vidas diárias, sentindo bem estar, alegria, elevação, e mesmo euforia! Haverá uma constante corrente de vibrações de amor correndo através de vocês, de modo profundo para o coração da Terra e para o Grande Sol Central e além. Isso dá grande assistência para a Mãe Terra durante essas mudanças de tempos. Irradiem as suas maravilhosas Luzes, Meus Amados, e saibam que os seus esforços não são em vão e que são muito necessários, nesse momento.




terça-feira, 29 de junho de 2010


NOSSA MÃE INTERCESSORA E AMOROSA!

Ave Maria cheia de graça.
Sol radiante, vida plena, somos todas frutos do teu ventre bendito.

O Senhor é convosco
E assim sendo, conosco Ele é, pela tua amorosa intercessão.

Bendita sois entre as mulheres
E nos torna benditas e aprendizes do doar incansável de amor.

E bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus
Fazendo com que nossos filhos e filhos de nossos filhos vivam a graça de ser salvos pelo teu filho amantíssimo.

Santa Maria, Mãe de Deus
Mãe dos homens, doce alma , seiva viva que nutre nossas almas.

Rogai por nós, os pecadores
Faz de nós seres elevados e purificados pelo teu amor sagrado

Agora e na hora de nossa morte
A morte dos nossos erros, medos, e dúvidas,fazendo em nós a salvadora transfiguração de seres humanos em anjos servidores .

Magestosa luz, derramando sobre tudo o que vive e respira a doçura de teus cuidados maternais, estendendo teu manto divinal a nós que precisamos de ti.
Transforma nossos corações em cálices de amor ofertados no altar do crescimento espiritual, na doação consciente, na entrega verdadeira Áquele que tudo sabe e tudo vê. Nosso Pai-Criador.

Amém





Links relacionados com o tema Terra Oca









Entradas nas Cavernas de Ellora e Ajanta nas montanhas de Chandore na Índia



"Existe uma lenda antiga entre os hindus que fala a respeito de uma civilização de beleza imensa sob a Ásia central. É dito que existem várias cidades subterrâneas localizadas ao norte da cordilheira dos Himalaias, possivelmente no Afeganistão, ou sob o  Hindu Kush. Este Shangri-la  subterrâneo é habitado por uma raça de pessoas douradas que raramente se comunicam com o mundo da superfície.  De tempos em tempos, elas viajam até nossa terra através de túneis que se expandem em muitas direções.  Acredita-se que as entradas para os túneis ficam escondidas em várias cidades antigas do Oriente. Fala-se da existência de entradas para esses túneis nas cavernas de Ellora e Ajanta nas montanhas Chandore  da Índia." – Eric Norman
Abaixo: Foto da "Montanha Refulgente ",  após testes nucleares subterrâneos no Paquistão, 28 de maio de 1998.



A foto acima é parte de um clipe da TV Alemã. Mostra uma montanha na fronteira entre a Índia e o Paquistão que exibe uma refulgência anômala em seguida a uma série de testes de bombas nucleares no subsolo. Fontes da imagem: Dr. Franz Lutz da IRT da Alemanha.  
A foto levanta dúvidas em relação à comunidade dos seguidores da teoria da Terra Oca e tem implicações quanto à física de partículas (a luz não deveria atravessar a superfície das montanhas).Temos que nos perguntar se os equipamentos de instalação e detonação de bombas subterrâneas que perfuram seu caminho terra a dentro antes de detonar não teriam o objetivo de causar um colapso no mundo das cavernas, ou ao menos causar um colapso nos túneis que proporcionam acesso de entrada e saída. E por quê? Poderia ser verdade a manipulação subterrânea do mundo da superfície, orquestrando muito da realidade que tomamos erradamente como sendo desenvolvimento espontâneo?
"Analistas da defesa afirmam que as forças armadas dos EUA têm estado cada vez mais interessadas em desenvolver armas que permitam atingir alvos enterrados profundamente."

Teoria da Terra Oca e Revisão da Invasão Ariana

A teoria da invasão Ariana tem sido a base e a justificativa da interpretação Ocidental para a civilização e história da Índia. Ainda que muitos estudiosos do hinduismo da Índia foram influenciados por esse tipo de pensamento, a teoria não obteve aceitação majoritária no país e está mesmo sob ataque cerrado no Ocidente. David Frawley, um erudito de sânscrito e reconhecido tanto dentro como fora da Índia, avaliou da seguinte forma a situação atual da teoria da invasão ariana:

“ Uma das tantas idéias utilizadas para interpretar - e geralmente desvalorizar - a história antiga da Índia tem sido a teoria da invasão ariana. Segundo essa consideração, por volta de  1500-100 AC, a Índia teria sido invadida e conquistada por tribos indo-europeias nômades de pele branca provenientes da Ásia Central, que conquistaram uma civilização Dravídica mais antiga e mais avançada de pele escura e de quem tomaram aquilo que mais tarde viria a se converter na cultura hindu... Esta idéia, completamente estranha à história da Índia, seja do Norte ou do Sul, converteu-se numa verdade quase inquestionável na interpretação da atual história antiga. Hoje, depois de terem sido refutadas quase todas as razões para sua suposta validade, até mesmo os principais acadêmicos Ocidentais estão finalmente pondo a idéia em dúvida.” ( David Frawley, “ The Myth of the Aryan Invasion” )

Uma das principais razões que pôs a teoria em dúvida é a inexistência de qualquer evidência primária. Nunca foram escavados monumentos a quaisquer heróis de tais invasões, nem foram apresentados cemitérios relacionados a ela, nem foram identificados campos de batalha que se relacionassem com a teoria, e nem fortalezas, ou em resumo, nada que se constituísse em alguma evidência física. Existem muitas outras incongruências, mas esta é a idéia geral.

A etimologia é uma das principais plataformas que serviu de base aos estudiosos Ocidentais na construção dessa teoria. Eles detectaram padrões linguísticos que abrangiam o Leste e o Oeste, e então, por mera implicação, identificaram uma área geográfica central que serviria de ponto de origem para a língua e a raça indo-europeia. Este ponto original, formado basicamente pelas regiões caucasianas e montanhosas da Pérsia, encontra-se, é claro, fora da Índia. Desse modo, a existência da raça ariana ao Norte da Índia é atribuída a uma invasão, e é essa a explicação que oferecem para a presença caucasiana na índia.

Também foi demonstrado que poucas das principais teorias jamais foram aceitas com base numa evidência tão indireta e frágil. Qualquer mente razoável procurará por outros motivos, ao notar que algo está sendo tão rigidamente imposto sobre uma base tão frágil. Mais uma vez, poderemos confiar na ampla compreensão de David Frawley: "É importante examinar as implicações políticas e  sociais que se encontram por trás da idéia da invasão Ariana:

Primeiro, serviu para dividir a Índia em uma cultura ariana do norte e outra dravídica do sul, sendo que ambas foram tornadas hostis entre si. Isso manteve os hindus divididos e, ainda hoje, é fonte de tensão social.

Segundo, concedeu aos ingleses uma desculpa para sua conquista da Índia. Eles podiam declarar estar repetindo o que os ancestrais arianos dos hindus teriam feito anteriormente a mais de um milênio.

Terceiro, serviu para tornar a cultura védica posterior e possivelmente derivada das culturas do Oriente Médio. Com sua proximidade e relacionamento com a Bíblia e o cristianismo, isso manteve a religião hindu como uma informação incidental e uma luz secundária em relação ao desenvolvimento da religião e da civilização ocidentais.

Quarto, permitiu dar às ciências da Índia uma base grega, desde que qualquer base védica havia sido amplamente desqualificada pela natureza primitiva da cultura védica.

Isso desacreditou não somente os 'Vedas' mas as genealogias dos 'Puranas' e suas longas listas de reis que precederam a Buddha ou a Krishna e que acabaram ficando sem qualquer base histórica. O Mahabharata, ao invés de tratar de uma guerra civil onde todos os principias reis da Índia participaram como descreve seu texto, converteu-se no confronto local de príncipes insignificantes, o que, mais tarde, foi exagerado por poetas.  Em resumo, a maioria das tradições hindus e quase que toda sua literatura antiga foi desacreditada. Suas escrituras e sábios foram convertidos em fantasias e exageros.

Isso serviu aos objetivos sociais, políticos e econômicos de dominação, concedendo superioridade à cultura e à religião ocidentais. Isso fez com que os hindus sentissem que sua cultura não era grande coisa, como teriam expressado seus sábios e ancestrais. Deixou os hindus envergonhados de sua cultura - já que sua base não seria nem histórica, nem científica. Os fez sentir que a principal linha de civilização havia sido desenvolvida no Oriente Médio e depois na Europa, e que a cultura da Índia era periférica e secundária ao verdadeiro desenvolvimento da cultura mundial.

Esse tipo de visão não se constitui em bom academismo nem boa arqueologia mas apenas em imperialismo cultural. Os estudiosos ocidentais dos Vedas fizeram na esfera intelectual o que o exército inglês fez no âmbito político, ou seja, desacreditar, dividir e conquistar os hindus.

Em resumo, as razões coercitivas para a teoria da invasão ariana não foram nem literárias nem arqueológicas mas políticas e religiosas -ou seja, nada teve de academismo mas foi apenas preconceito. Esse preconceito pode não ter sido intencional mas se assentou profundamente em visões políticas e religiosas que podem facilmente turvar e encobrir o nosso pensamento.”

Que tipo de impacto a concepção da Terra Oca exerce sobre a compreensão desta questão? O impacto pode ser encontrado em um dos melhores lugares para se esconder algo -bem abaixo de nossos narizes, nos próprios Puranas! Os Puranas nos contam que, ao final da era da Kali Yuga, a cultura védica é regenerada a partir do interior da Terra, depois que Kalki Avatar encerra o período da  Kali Yuga. Essa não é a única referência dos Puranas sobre a terra ser oca, mas aponta para a origem dos Arianos (a raça caucasiana) na superfície da Terra.

A raça caucasiana pode ser facilmente observada existindo no trecho que vai do Norte da Índia até a Escandinávia e à Europa Russa. O quão distante estaria esse povo a partir da costa do Ártico do lado siberiano e europeu da bacia polar até a abertura (ao interior da Terra) sugerida por vários pesquisadores da Terra Oca e que se localiza próxima ao Polo Norte logo acima das ilhas da Nova Sibéria?  Apenas um pulinho, um salto e um pulo – nada mais do que umas poucas centenas de quilômetros. Assim, não seria difícil aos caucasianos e, é claro, a outras raças humanas, reintroduzir-se sobre a superfície do planeta a partir desta abertura, em particular ao final de cada Kali Yuga. Parece que isso não seria difícil em absoluto.

Além disso, o fato de que a raça caucasiana tem a pele tão branca no norte da Europa indica uma imigração do Norte para o Sul. É por essa razão que, tanto no Oriente Médio como na Índia, a raça tem uma pele clara. É mais fácil ir de uma pigmentação clara para uma escura, enquanto que fica difícil acreditar que os caucasianos de pele escura migraram para o Norte e foram clareados pelo sol até chegarem a ter cabelos louros e olhos azuis –os genes que produzem a pigmentação de pele clara e de olhos azuis são passivos. Portanto, podemos  assumir que os caucasianos não têm origem caucasiana mas, pelo contrário, que sua migração na superfície da Terra originou-se no Norte da Europa, na bacia ártica, a partir da abertura polar que leva ao interior oco da Terra.  

O leitor pode ter em mente que, no último milênio, essas áreas não eram tão frias como atualmente. Como prova disso, podemos notar que nas tumbas dos Vikings de há 1.000 anos abertas na Groenlândia foram encontradas raízes que na época penetraram as urnas funerárias. Hoje em dia, as tumbas repousam sob gelo permanente. Isso significa que, antigamente, existia vegetação na área e que o clima era diferente.

Além das duas grandes aberturas polares, ouvimos também a respeito da existência de túneis  que conectam a superfície do planeta à sua porção oca. Nicholas Roerich, por exemplo, em seu livro “Shamballa” , escreveu a respeito de suas viagens pelo Tibete na década de 20, quando andou pela Passagem de Karakorum nas montanhas Altai. Foram-lhe mostradas cavernas fechadas por grandes pedras roladas. Ele escreveu que teria passado por cima daquilo que parecia serem áreas ocas devido aos ecos dos cascos dos cavalos. Escreveu também a respeito de uma  lembrança recorrente da Terra oca nas mentes coletivas do povo do Tibete.

Portanto, o reaparecimento cíclico da civilização védica e da raça caucasiana poderia manifestar-se pelo menos a partir de dois pontos de vista que dimensionam a extensão da presença ariana em nossa Terra, do Norte para o Sul. A presença  caucasiana no Norte da Europa poderia ser explicada pela migração a partir da abertura polar, situada logo acima das novas ilhas Siberianas na bacia ártica, enquanto que as aberturas e túneis da região tibetana poderiam também ser responsáveis pela presença caucasiana, até mesmo descendo ao Sul até o subcontinente indiano.


Nenhuma migração caucasiana para a Índia indicaria necessariamente uma introdução da cultura védica. A inserção ariana em qualquer área dada, inclusive a Índia, poderia ter simplesmente reforçado uma cultura védica já existente  sem ter sido uma introdução da mesma. Não se trata realmente de uma mera questão de contabilizar a presença ariana no sub-continente indiano. Pelo contrário, trata-se de contabilizar a presença humana na superfície do planeta  ao final de cada chatur yuga, e a teoria da Terra oca explica isso admiravelmente em conjunto com o aparecimento de Kalki Avatar e a regeneração da população da superfície a partir de Shambhalla e a Terra oca.

A teoria da Terra oca certamente fortalece a descrição purânica de um repovoamento cíclico da superfície de nosso planeta a partir do  madhyatah, a porção oca, que inclui a sua cidade principal de Shambhalla, e sugere que o que aconteceu no passado virá um dia se tornar o prólogo.

Desta forma, a teoria da Terra oca oferece uma alternativa intrigante para as interpretações anteriores da presença caucasiana na Índia, de outro modo conhecida como a Teoria da Invasão Ariana.



A Terra Oca e os Puranas

 Os Puranas fazem vários comentários em relação ao fato de a Terra ser oca que não deveriam ser considerados levianos. Ainda que sejam superficiais, deve-se reconhecer seu impacto. Um desses comentários sobre o avatar Kalki afirma que, no final da era de Kali, Kalki nascerá na melhor de todas as famílias brâmanes da cidade de Shambala e que aniquilará os seres humanos degradados que restarem na superfície do planeta.  Em seguida, a versão geral dos Puranas continua dizendo que os seres humanos subirão à superfície do planeta para recolonizá-lo e reiniciar a cultura védica. Vale notar que os Puranas mencionam Shambala como sendo uma cidade localizada no interior do planeta.  Shambala não é considerada uma cidade do interior da Terra só nos Puranas, mas também na memória coletiva do Tibet.
                          Outra narrativa dos Puranas que comenta diretamente sobre a porção oca da Terra se relaciona ao avatar Parasurama, e se encontra no Nono Canto, Capítulo 16, Textos 19 - 21, do Bhagavatam. O 19º texto diz que Ele entrou em confronto com a casta dos guerreiros 21 vezes e livrou a superfície da Terra  de todos eles. A palavra usada para indicar a face da Terra foi Prithivim.
                         Em seguida, o texto explica que Parasurama distribuiu os oito pontos cardeais para certos rishis. Isso só tem sentido na medida em que Ele parecia estar desgostoso com a casta dos guerreiros. É claro que, por serem membros da casta sacerdotal, os rishis são diferentes dos guerreiros, sendo tolerantes, intelectuais, praticantes da bondade, etc..
                         Depois de mencionar os oito pontos cardeais e os rishis que obtiveram domínio sobre essas regiões, encontramos menção a  "madhyayatah", ou seja, a região do meio (interior); o Bhagavat Purana diz que a região do meio foi distribuída a Kashyapa Rishi. Assim, adotando uma narração descritiva, e depois de mencionar a superfície ou a “face” do mundo, oBhagavat Purana segue praticamente num só fôlego mencionando a porção do meio da Terra.
                          Tanto a terminologia usada como o roteiro da narrativa  a respeito do avatar Parasurama favorece diretamente a Teoria da Terra  Oca.
                        Os Puranas contam ainda outra história famosa que menciona abertamente a porção oca da Terra. Trata-se da história dos filhos de Maharaj Sagara.  Indra havia roubado o cavalo destinado ao sacrifício ashvamedha (um tipo de sacrifício de fogo). Segundo a história, seus filhos saíram em busca do cavalo e chegaram a um oceano ao Norte pelo qual navegaram até adentrar as “entranhas” da Terra.  Lá dentro, no eremitério de Kapila Rishi, eles acabaram encontrando o cavalo. Ainda que o rishi tivesse jurado que não roubara o cavalo, os filhos de Sagara o maltrataram. O que podemos concluir desta história?
                        Bem, primeiro podemos concluir que os filhos de Maharaj Sagara eram um bando verdadeiramente rude por terem maltratado o rishi! Entretanto, observando mais seriamente, percebe-se a correspondência existente com as indicações a respeito da existência de aberturas próximas das áreas polares do nosso planeta obtidas pelos investigadores da Terra oca (sendo que estes suportam suas alegações com várias evidências). Isso explicaria ter de se atravessar um oceano ao Norte para entrar no interior do planeta.
 O  Bhagavat Purananão se detém em descrições muito detalhadas como ocorre com outros Puranas; o Bhagavat apenas afirma que os filhos de Sagara seguiram no rumo nordeste. Mas mesmo esta afirmativa parece confirmar a localização da abertura  segundo os investigadores da Terra  oca, que a situam a Norte e  Leste da península russa de Severnaya Zemlya. É interessante notar que para atingir esta região a partir da Índia a pessoa teria de viajar no rumo Nordeste!
                         Há outro ponto digno de menção que podemos garimpar nesta narrativa: a cultura védica floresceu na Terra oca a tal ponto que o próprio Kapila Rishi chegou a manter seu eremitério por lá. Isso vem de encontro às descrições apresentadas por Olaf Jansen, o jovem norueguês que revelou ter passado pela abertura navegando com o pai no veleiro dele.  Olaf descreveu ter encontrado uma sociedade humana que mostra correspondência com as descrições dos Puranas de antes do início da Kali Yuga. Ele descreveu seres humanos com cerca de 4 a 5 metros de altura que viviam por aproximadamente 1.000 anos, tinham memória fotográfica, falavam sânscrito e adoravam o sol interior.
                          Contudo, surge aqui uma pergunta óbvia: por que então os Puranas não falam diretamente a respeito da Terra oca?

 Lembremos que estes Puranas foram escritos no limiar de duas yugas, antes que o esquecimento e a ignorância característicos da Kali Yuga começassem a se manifestar. Talvez essa seja a razão porque os Puranas falam da Terra oca como se assumissem que as pessoas naturalmente compreendem o assunto, e, portanto, não oferecem nenhuma explicação especial a esse respeito. Do mesmo modo, se um escritor tivesse que contar a história da batalha decisiva da Revolução Americana, ele poderia explicar que os franceses bloquearam o recuo dos Ingleses por mar; e assim o escritor provavelmente seguiria com a história. Ele assumiria que os leitores sabem quem são os franceses, que eles vieram do outro lado do Atlântico, e que o oceano existe de verdade.  O escritor obviamente nem pensaria em explicar e substanciar a existência dos franceses ou do oceano no decorrer de sua narrativa da Revolução Americana. Parece que, do mesmo modo, os Puranas simplesmente mencionam as “entranhas” da Terra  e o eremitério de Kapila Rishi por lá, durante a narrativa, sem oferecer maiores explicações a respeito do assunto.

A evidência dos Puranas é de grande interesse para os adeptos da Teoria da Terra Oca; constitui-se num marco adicional ao corpo de evidências sobre a Terra oca. É interessante observar que as lendas tibetanas a respeito da Terra oca foram popularizadas entre os proponentes da teoria há já muito tempo, até mesmo culminando, na década de 30, na produção de um filme de longa metragem intitulado “Shangri La”, o qual foi refilmado nos anos 70. Talvez isso tenha acontecido devido ao impacto do livro “Shambala” escrito por Nicholas Roerich e publicado em 1930. Ele esteve no Tibet e relatou em seu livro o rico folclore relacionado à Terra oca, mencionando as cidades de Shambala, Shangri La, e o reino de Agharta. É muito provável que as lendas tibetanas sobre a Terra oca tenham se conservado melhor devido aos túneis que, segundo consta, ligam Agharta ao Tibet – é possível que seja por isso que os tibetanos tenham ficado sob a influência da Terra oca por um período de tempo mais longo.
                          O conteúdo dos Puranas a respeito da Terra oca não tem sido muito reconhecido no ocidente, uma vez que nós sempre experimentamos os Puranas filtrados por indologistas ocidentalizados, que, ao empreenderem seus estudos das literaturas védicas, conheciam muito pouco a respeito do folclore da Terra oca, e sequer procuravam pistas a respeito da verdadeira configuração geológica de nosso planeta.
                          Esses comentários a respeito da Terra oca devem ter passado desapercebidos para eles, como aconteceu com vários outros comentários que encontramos na literatura védica.  Quando os ingleses começaram a estudar a literatura védica depois de sua invasão da Índia há 200 anos, notaram a existência de  textos descrevendo naves voadoras (vimanas), flechas e discos capazes de perseguir alvos em fuga, armas ativadas por mântras, e ainda a respeito de seres de outros planetas com inacreditável longevidade e identificados como sendo os progenitores da humanidade. É claro que os ingleses naturalmente descartaram esses comentários, considerando que estavam diante de mera história da carochinha. Mas vemos que hoje em dia algumas desses mecanismos viraram realidade; testemunhamos o aparecimento da aviação, de mísseis teleguiados e de armas ativadas por voz.  Por conseguinte, há razão para revermos as narrativas dos Puranas usando agora uma lente grande angular – e isso não apenas em relação aos comentários a respeito da Terra oca, mas em geral, ainda que os comentários a respeito das entranhas da Terra, do eremitério de Kapila Rishi, de Shambala e outros certamente mereçam um enfoque especial.

Os Vedas e A Terra Oca

Um tema controverso que começou a ser discutido mais profundamente no século XIX, a teoria da Terra Oca mantém relações com a milenar cultura védica.

A cultura Védica mantém-se dentro da Terra Oca. No Shree Ramayana, temos duas cenas que sugerem a existência de áreas internas na Terra. Depois que Shrimati Sitadevi foi raptado por Ravanna, Shree Lakshman jurou a Rama que perseguiria o vilão, mesmo que tivesse de caçá-lo nos 'vazios escuros da Terra'. No capítulo 8 do Kishkindya, Rama demonstra sua habilidade a Sugriva, disparando uma flecha que 'perfurou e atravessou sete palmos, uma pedra e a região mais interna do planeta, para um minuto depois estar de volta à aljava'.

O primeiro comentário de Lakshman não chega a ser tão revelador, pois sabe-se que imensas cavernas e vazios existem dentro da Terra. Abaixo do meio-oeste dos EUA, por exemplo, há um grande aqüífero que percorre o subterrâneo de vários estados . O segundo comentário, porém, parece sugerir que dentro da Terra, em vez de rocha maciça, há algum tipo de espaço interno.
Os Puranas nos dizem que, ao fim do Kali Yuga, o avatar Kalki nascerá em meio às melhores famílias de Shamballa, e que ele aniquilará os maus de toda a superfície da Terra. A versão geral dos Puranas prossegue afirmando que homens despontarão na superfície, vindos de baixo, para recolonizar e para reiniciar a cultura védica.

Primeiramente, esses homens teriam mesmo de recomeçar o ciclo do zero, pois ao fim do Kali Yuga não poderia haver uma cidade propriamente dita e nem famílias brâmanes. Seria simplesmente incoerente com a etapa final do Kali Yuga. O Bhagavatam diz que, ao fim do Kali Yuga, um homem de 15 anos será considerado muito velho e os seres humanos praticamente não terão memória ou inteligência, terão estatura de anão e vagarão em bandos, como animais. Em tal cenário, qual a viabilidade de uma cidade chamada Shamballa, ou de comunidades brâmanes?

Cidades na Terra Oca
Na memória coletiva tibetana, por outro lado, destacam-se os nomes das cidades de Shamballa e de Shangrilá. De acordo com o saber tibetano, são cidades importantes na parte oca da Terra. Supõe-se que haja entradas no Tibete que conduzam para baixo até elas, e que os budistas tibetanos façam peregrinações anuais.
Acrescente-se a isso o testemunho de Olaf Jansen. Ele era um adolescente norueguês que saiu com seu pai em uma expedição de pesca, na década de 1820. Partiram no veleiro da família para Spitzenburg, uma ilha ao norte da Groenlândia. Depois de se reabastecerem de provisões no litoral norte da ilha, rumaram para áreas boas para pesca. Porém, o pai estava possuído pelo desejo de ir ainda mais ao norte, para as cálidas terras das lendas escandinavas, e garantiu ao rapaz que eles seriam protegidos por Thor (Júpiter, como em Thursday, o dia de Thor ou Júpiter, assim como Friday é o dia de Frygga ou Vênus) e outros deuses escandinavos. Mesmo havendo algo de irresponsável em assumir um risco desses levando um garoto, lá se foram eles rumo ao norte.

Eles não tardaram a encontrar blocos de gelo e tiveram de manobrar cuidadosamente para ultrapassá-los. Segundo Olaf, bastaria que o barco fosse ligeiramente maior para que não pudesse passar entre os icebergs. Depois de um mês de delicadas manobras, o gelo desapareceu e eles viram-se maravilhados em meio ao mar aberto, a poucos graus (de latitude) do pólo norte. Isso não corresponde à nossa idéia típica de áreas polares, que imaginamos como cobertas por uma sólida banquisa. Mas, na verdade, praticamente todos os exploradores polares do passado relataram sobre águas abertas próximas dos pólos e sobre um fenômeno chamado 'aquecimento polar'. Tal efeito ocorre quando ar mais quente, do interior do planeta, é expelido por aberturas próximas aos pólos. Em todo caso, pai e filho continuaram a jornada por mar aberto durante várias semanas.

Descobrindo a Entrada
Enquanto prosseguiam para o norte, eles naturalmente ficavam de olho no sol, que em sua trajetória equatorial estava atrás deles e baixo no horizonte. A essa altura eles fizeram um avistamento incomum, que também tinha sido feito por dois dos mais notáveis exploradores que já desbravaram o Ártico: tenente Adolphus Washington Greely (1844 - 1935) e Fridtjof Nansen (1861 - 1930). As expedições foram de tal modo valorizadas que Greely acabou sendo promovido a general de exército nos EUA e Nansen foi sagrado cavaleiro pela coroa norueguesa.

O que Olaf e o pai avistaram de fato foi um outro sol, alternativo, brilhando à frente deles. O disco solar era menor e sua cor marcadamente avermelhada em relação ao nosso sol, mas estava lá. Eles velejaram na direção do sol alternativo; à medida que a proa do barco começou a abaixar, seguindo a curva da abertura polar, o sol alternativo ergueu-se no céu e permaneceu visível durante a passagem pela abertura. Correspondentemente, o sol maior, visível da superfície, saiu de vista baixando permanentemente no horizonte. Os exploradores árticos Greely e Nansen não chegaram a ter essa experiência, pois não prosseguiram ao interior da entrada. Aparentemente, as embarcações deles inclinaram-se, ao tangenciarem a borda da entrada, que lembra uma tigela, e prosseguiram, aprumando-se novamente. Conseqüentemente, há aqueles que avaliam o sol desses exploradores como um reflexo ou miragem. Porém, à medida que Olaf e o pai seguiam por uma rota para dentro do planeta, o sol alternativo tornou-se claramente visível e assim ficou.
Ao avançarem mais, depararam-se com o litoral de um continente e seguiram a linha da costa. Eles notaram árvores imensas e mamutes duas vezes maiores que elefantes. A certa altura, cruzaram o caminho com o que Olaf descreveu como um navio gigante, maior do que qualquer um que ele pudesse imaginar. O navio pareceu um barco de cruzeiro ou de turismo, pois os conveses estavam repletos de gente cantando alegremente. Os dois viajantes foram encontrados por ocupantes do navio e levados a bordo. E viram-se na companhia de humanos de estatura gigantesca, com o mais baixo tendo uns três metros e meio.

Cultura Védica
Olaf e o pai foram recebidos com hospitalidade na Terra Oca. Excursionaram pelos reinos de Shamballa Menor e Shamballa Maior. O veleiro deles foi levado de cidade em cidade e exibido como objeto de curiosidade e de admiração: um barco anão de homens pequeninos, que veio da superfície para parar lá.

Mas, o que Olaf relatou de interessante que se relaciona com o que a cultura védica diz acerca da Terra Oca? Bem, já sabemos que Olaf descreveu seres humanos com pelo menos três metros e meio de altura. Relatou, entre outras coisas, que desfrutavam de uma expectativa de vida de cerca de 800 anos, tinham memória fotográfica e grande inteligência, que falavam sânscrito ou um derivado próximo, usavam marcas cerimoniais na testa (tilaks), eram de um tipo norte-europeu de raça, oravam ao sol interno e veneravam um panteão de deuses muito similar ao do hinduísmo. (Lembre-se de que Olaf era bem jovem na época e, além das dificuldades de comunicação com eles, não poderia absorver tudo.) Ele relatou que todas as flores tinham fragrâncias tremendas e que as frutas eram mais saborosas que as da superfície. Para qualquer um familiarizado com as descrições nos Purana acerca da humanidade de antes do advento do Kali Yuga, está tudo aí.

O Bhagavat nos diz que o Kali Yuga foi introduzido como conseqüência de Kala, o tempo. A palavra Kala também tem sido usada como sinônimo de influência planetária na literatura astrológica védica. Aparentemente, os alinhamentos dos planetas mudaram para causar este Yuga. Por exemplo, há shastras Jyoti muito antigos, que aludem a escritos védicos que descrevem alinhamentos que não são mais observados nesta altura do Kali Yuga.

Supondo-se que influências planetárias sejam responsáveis por trazer o Kali Yuga para aqueles na superfície que são abertamente expostos a essas influências, segue-se, tão naturalmente como a noite segue o dia, que aqueles que vivem na parte oca da Terra estão protegidos dessas influências. Assim, seus padrões de corpo, mente e inteligência não se deterioraram, ou pelo menos não tanto quanto os nossos na superfície. Afinal, estamos com 5.000 anos de Kali Yuga, não 50.000 ou 100.000, e aparentemente a crosta e as várias camadas da Terra serviram de abrigo.

Pode ser essa a situação? Pode uma antiga irmandade védica, com nossos irmãos no interior da Terra, ter desaparecido de nossa memória coletiva? Sabendo que não havia nada que pudesse ser feito, teria o outro lado da equação vedas-Terra se distanciado de nós para assistir passivamente ao desenrolar dos inevitáveis efeitos do Kali Yuga? Platão fez um comentário que implica que os egípcios fecharam as portas e retiraram-se para as esferas mais internas da Terra. Os egípcios originais na verdade eram Aditianos, seguidores ou descendentes de Aditi. Era isso que Platão queria dizer?

Pirâmides, Civilizações Védicas e Outros Planetas

Geralmente não se fala sobre a existência de pirâmides em outros planetas em aulas de ciência, reportagens de TV ou círculos de astronomia. Porém, cada vez mais pessoas têm comentado o assunto, como no caso das pirâmides à beira da cratera lunar Pitágoras.
Essas formações, assim como as fotografadas em Marte, poderiam ter algo a ver com as antigas civilizações humanas.


As pirâmides do Egito e a Esfinge, por exemplo, têm sido intimamente relacionadas com a cultura védica. O autor P.N. Oaks vinculou o nome Egito a Ajapati, os descententes de Aja, avô de Shri Rama, encarnação divina e principal personagem épico indinao Ramayana. Oaks identifica etimologicamente Ramesis — o nome da antiga dinastia governante do Egito — com o sânscrito Ram Eisus, ou Deus Ram. Ele também relaciona a esfinge com o sânscrito Sing, ou leão; era uma antiga denominação para o soberano.



Oaks, em seu livro Our World Vedic Heritage (A Herança Védica em Nosso Mundo), mostra na página 613 a foto de uma antiga estátua egípcia de um homem usando túnica, usando o tilak de Vishnu e praticamente coberto com pasta de sândalo, do tipo que a seita Shri Vaishnava usa no sul da Índia. A legenda identifica o homem como um projetista das pirâmides e um dravídico. A foto apareceu originalmente nos livros Egyptian Myth and Legend (Lendas e Mitos Egípcios) e Long Missing Links (Elos Há Muito Perdidos). O pesquisador também mostra, em Long Missing Links, a estátua de um faraó de Memphis usando um tilak idêntico ao dos Shri Vaishnavas.
Há muitos quilômetros de túneis e câmaras abaixo das pirâmides do Egito, tão profundos que mal foram explorados. Aonde eles levam? No Livro Egípcio dos Mortos há numerosas referências a mundos subterrâneos opulentos, aos quais esses túneis dariam acesso. E supõe-se que os túneis sob o Tibete conduzam diretamente a Shamballa e Shangri-La, duas cidades védicas na Terra Oca.
Shrila Prabhupada Bhaktivedanta afirmou, na introdução ao canto 4, capítulo 22, texto 54, que “a literatura védica reiteradamente nos informa que a Lua está repleta de elevados habitantes, que se incluem entre os semideuses”. Será que esses “elevados habitantes” de que “a lua está repleta”, segundo Prabhupada, poderiam existir em um mundo lunar subterrâneo, acessível por aberturas demarcadas pelas pirâmides na superfície? Como algumas escrituras orientais falam sobre a civilização védica em outros planetas, esta parece ser uma conclusão bastante lógica.


segunda-feira, 21 de junho de 2010

domingo, 20 de junho de 2010

A TENSÃO GEOPÁTICA E SEUS EFEITOS SOBRE A SAÚDE HUMANA, PROBLEMAS E SOLUÇÕES

Por Michael Stodola


A geobiologia é o estudo da influência das "energias da Terra" sobre todas as formas de vida. A Terra é atravessada por linhas ou meridianos de energia eletromagnética que têm uma poderosa influência sobre as coisas vivas.


Os cientistas provaram que essa energia invisível passa através de toda a matéria, afetando todo sistema vivo no planeta, de maneira negativa ou positiva. O homem é uma criatura eletromagnética, e cada uma das células do sistema vivo é uma bateria elétrica. O sistema elétrico é refletido ainda mais sutilmente enquanto aura humana, que é um campo elétrico que pode ser fotografado e medido.


Reconhecendo esses fenômenos, os geobiólogos trabalham para assegurar que a área onde as pessoas vivem esteja livre de "estresse geopático", ou zonas de energia que conflitem com organismos vivos ou lhes causem dano. As pessoas presumem corretamente que esse trabalho é semelhante à prática oriental do "feng shui".


A principal diferença é que o biólogo trabalha com campos e linhas de energia negativa encontráveis, que ele ou ela então neutralizam ou interrompem, para limpar o ambiente. Isso pode ser chamado de balanceamento (equilíbrio) da energia, e dirige-se apenas àqueles aspectos negativos que interagem danosamente com o mundo eletromagnético em torno de nossos corpos biomagnéticos. Portanto, o estresse do corpo é muitas vezes causado por um estímulo geobiológico; daí o termo estresse geopático.
Uma lista parcial de estresses geopáticos incluiriam perturbações do sono, formigamentos, dormência e/ou dores nos braços e pernas, fadiga crônica, dores e inchaços, tonturas, dores de cabeça freqüentes, problemas de visão, desorientação, perda de memória, instabilidade, estresse, náusea, incapacidade para sarar, alergias, ciclos menstruais problemáticos, ansiedade, desatenção, resistência a tratamento médico, incapacidade de absorver vitaminas e sais minerais, ADD, hiperatividade, depressão e uma sensação geral de mal estar.

A fim de compreender isso, simplesmente visualizem as zonas de energia "negativas para os humanos", que são áreas que atrapalham o campo áurico e eletromagnético do corpo e assim comprometem os sistemas humanos mental e/ou imunológico.

A COMUNIDADE CIENTÍFICA ESTÁ
DEFINITIVAMENTE A PAR

A relação científica inclui:
Duhlich Health Society. Rolph Gordon, 120 Gipsy Hill, SE191PL, Londres:
Pesquisas confirmam... 90% de todos os cânceres da cervical, seios e pulmões são confirmados como Estresse Geopático. Em quase todos os casos de suicídio, o Estresse Geopático estava presente. O sofrimento é aliviado quando o Estresse Geopático é liberado.

Dr. Otto Bergman. Professor da Universidade da Áustria:
989 pessoas testadas durante dois anos. 462.421 medições efetuadas em 6.942 testes individuais. Sedimentação sangüínea, condutividade elétrica de pontos dos músculos, pressão sangüínea, batimentos cardíacos, respiração, resistência da pele e circulação do sangue. Determinaram: terríveis conseqüências da exposição a Zonas Geopáticas durante muitos anos.

Dr. Palle Gad. Cirurgião em Ashus, Dinamarca:
SMSI (Síndrome da Morte Súbita Infantil). 14 de 16 mortes atribuídas a berços em Zonas Geopáticas. Segundo a lei das probabilidades, apenas de um a dois deveriam ter sido encontrados em lugares de Estresse Geopático. Mais de 3.000 casos de morte por essa síndrome, na Inglaterra. Quantas nos Estados Unidos?

Dra. Enid Worsch. Professora. 1990:
De cerca de 600 casos de cânceres, menos de 5% não tinham conexão com o Estresse Geopático.

Dr. E. Hartman. Mais de 30 anos de prática:
"O CÂNCER É UMA DOENÇA DE LOCAL, desencadeada pelo Estresse Geopático. Todos nós produzimos células cancerosas regularmente, mas elas são continuamente destruídas pelo sistema imunológico de nosso corpo. O Estresse Geopático não causa o câncer, porém enfraquece nosso sistema imunológico."

Roger A Rose. FIMCS, MAA, MS, BIO-MED, Dunstable, Inglaterra:
Mais de 50 pacientes de Encefalomielite Miálica nos últimos 3 anos (Síndrome da Fadiga Pós-Viral). Todos os pacientes estavam geopaticamente estressados. Isso precisou ser levado em consideração antes que qualquer progresso pudesse ser feito. O Estresse Geopático ataca o sistema imunológico. Quase sempre o baço e a tiróide são encontrados enfraquecidos.

Van Pohl... O "Grande Velho" do Estresse Geopático:
Na década de 20 ele avaliou que 8% de todos os lugares eram Geopáticamente Estressados.
À luz desse crescente corpo de informações, é hora de começarmos a prestar atenção e a oferecer soluções ao problema do estresse geopático. Estamos cuidando dessas linhas de energia "negativas para os humanos", em um esforço para tornar nosso ambiente de vida e de trabalho mais seguro.

Um dos métodos, de longe o mais comum, é pesquisar (com auxílio de varinha) essas linhas negativas na propriedade e mapeá-las para mostrar a direção do fluxo e os pontos de intersecção. Essas intersecções, ou pontos de cruzamento, são as áreas mais perigosas para a saúde humana.

O cruzamento de energia cria um giro na direção contrária à do relógio, que é extra tóxico para nossos sistemas. No passado, a cura consistia em mudar as camas e cadeiras para fora dos pontos de cruzamento. Nunca se quer passar muito tempo em um ponto de cruzamento.

Soluções posteriores envolveram a acupuntura terrestre, que consiste em colocar-se varas no chão para interceptar e expelir a energia antes que ela possa atingir a casa ou o terreno. Isso exige a completa determinação ao longo do perímetro da propriedade e um bloqueio de todas as energias negativas que fluem na área.

É preciso muito cuidado para determinar onde as linhas estão entrando e bloquear quatro tipos, incluindo: linhas de Estresse Geopático negativo, linhas Hartman negativas, linhas de energias negativas Humanas e Pessoais.

Duas varas de pesquisar água, recobertas de cobre, podem então ser inseridas no chão através da linha, para interromper seu fluxo. A tradição do feng shui utiliza métodos diferentes para lidar com algumas dessas "Linhas do Dragão", mas esse é um estudo separado. A limpeza dévica é usada por alguns e isso será apresentado aqui.

OS DEVAS E AS LIMPEZAS DÉVICAS

O dicionário define devas como forças invisíveis – os brilhantes, uma das forças boas da mitologia. Eles são também chamados de construtores invisíveis por detrás de toda forma manifestada. Muitas vezes são imaginados como se fossem anjos menores.

Esse domínio dévico é paralelo ao domínio humano e é um reino hierárquico, que inclui elementais, fadas gnomos, espíritos da água e dos jardins, espíritos da natureza e devas de vários níveis. Agora existem também energias dévicas refletindo nossas criações eletrônicas e técnicas.

Essa energia pode ser contatada! Ela tem consciência! Está constantemente operando em toda a nossa volta, lidando com as energias de criação e de materialização. É uma força sutil e tudo sem exceção contém uma vida dévica.

Em sua ignorância dessas forças, a humanidade danificou esse mundo sutil, fazendo com que a energia negativa eletromagnética tivesse que ser canalizada e/ou armazenada na Mãe Terra. Essa comunidade dévica foi encarregada dessa tarefa e teve que assumir um papel de zeladores da área para a qual foram designados.
Algumas pessoas desenvolveram contato com o reino dévico e estão trabalhando para melhorar o ambiente. Isso é um processo co-criativo, no qual os devas são liberados de limitações passadas impostas a eles por ações anteriores da humanidade.

Os devas sempre estiveram ligados a um lugar, enquanto a humanidade teve livre arbítrio sem responsabilidade por suas ações sobre o meio ambiente. Agora, através de um espírito de co-criação, os devas podem ser conclamados para limpar todos os tipos de estresse geopático, linhas de energia negativa, linhas Hartman, linhas de energia pessoal negativas e outras formas de energia emocional negativa ou limitadora que foram acumuladas em uma propriedade.

Esse processo é levado a efeito pelos devas quando requisitados e as limpezas assim efetuadas são mensuráveis ao pesquisar e sentir a mudança em um determinado ambiente.

A Harmonia criada por uma limpeza ajuda tanto a humanidade quanto os devas. Mais detalhes sobre todos os processos envolvidos podem ser obtidos de alguém treinado na arte da Limpeza Dévica. Sabendo-se que as limpezas são realizadas no nível etérico antes de se manifestarem em nosso nível, elas podem ser feitas no local ou a distância.